Um estudo de fase 3, realizado no Chile, observou que indivíduos que tomaram a terceira dose da CoronaVac possuem células T que reconhecem a proteína Spike da variante ômicron, de maneira equivalente à cepa original do SARS-CoV-2 e às variantes gama e delta, o que indica que o imunizante pode conferir proteção contra a ômicron, assim como contra as demais variantes de preocupação.
O estudo realizado pelo Instituto Milênio de Imunologia e Imunoterapia, em conjunto com as Faculdades de Medicina e de Ciências Biológicas da Pontifícia Universidade Católica do Chile, demonstrou ainda que a dose de reforço da CoronaVac induziu o fortalecimento da imunidade contra o SARS-CoV-2, restabelecendo os níveis de anticorpos neutralizantes e células T contra a Covid-19 acima dos níveis obtidos na segunda dose e que essa elevação na proteção se mantém por, ao menos, um ano após o recebimento da primeira dose.