Disputa, sedução, conquista, envolvimento, ghosting. À primeira vista, parece até enredo de romance com pitadas de drama, mas a descrição é, também, um resumo certeiro de como pode se desenrolar a rotina de acasalamento das serpentes. Afinal, garantir a perpetuação da linhagem na natureza está longe de ser algo mecânico e burocrático, e compreende uma série de práticas curiosas.
“Quando estudamos o assunto, percebemos que há muitas similaridades com os rituais que acontecem entre os próprios seres humanos. Às vezes o negócio vira uma confusão danada! É muito interessante”, brinca a pesquisadora científica e diretora técnica do Laboratório de Ecologia e Evolução do Butantan (LEEV),