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Hesitação vacinal é multifatorial e deve ser enfrentada com diálogo e evidências científicas

A gestora médica do Butantan Carolina Barbieri destaca os impactos da Covid-19 e das fake news e a diferença entre hesitação e negacionismo


Publicado em: 17/08/2023

Exemplo mundial da cultura de vacinação, com um Programa Nacional de Imunizações (PNI) consolidado desde 1973 e campanhas lideradas pelo ilustre Zé Gotinha, o Brasil tem enfrentado uma queda preocupante nas taxas de cobertura vacinal nos últimos anos. As razões para isso vão desde a perda de percepção da gravidade das doenças, uma vez que elas estão controladas pelas vacinas, até o medo de reações adversas e o desejo de viver uma vida “natural”, sem imunizantes nem remédios. Muito além de uma decisão individual e de foro íntimo, a hesitação à vacinação é uma questão coletiva, e já em 2019 foi considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma das principais ameaças à saúde das populações.

Para a gestora médica do Butantan Carolina Barbie