Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Barcelona, na Espanha, concluiu que vacinas contra a Covid-19 elaboradas com vírus inativado, como é caso da CoronaVac vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac, conferem maior eficácia no médio e no longo prazo no controle da pandemia, na comparação com imunizantes feitos com outras tecnologias, devido a seu desempenho diante das variantes do vírus SARS-CoV-2.
Segundo Joan Serrano-Marín e Rafael Franco, autores do artigo “Two urgent needs in the battle against COVID-19: a classic-type vaccine and specific medication”, publicado na plataforma de preprints OSF, as novas tecnologias de vacinas desenvolvidas em ritmo emergencial para o combate à pandemia, como RNA mensageiro e vetor viral de adenovírus, podem conferir proteção elevada frente à cepa original do SARS-CoV-2, mas tendem a perder eficácia à medida que vão emergindo novas variantes.
“As vacinas clássicas, como a CoronaVac, promovem a geração de um repertório mais amplo de anticorpos e respostas celulares. Ou seja, elas nos permitem neutralizar o vírus seguindo estratégias mais diversas. Pro