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Butantan aposta em laboratórios de alta tecnologia para se tornar cada vez mais autossuficiente

Plataformas especializadas ampliam o uso de tecnologias e permitem a geração de produtos mais competitivos


Publicado em: 09/05/2022

Não é por ser uma instituição centenária que o Butantan parou no tempo. Muito pelo contrário. Desde sua criação, há mais de 120 anos, o instituto investe em laboratórios com o objetivo de  alcançar o domínio de diferentes tecnologias e ter cada vez mais capacidade competitiva e autossuficiência na realização de projetos ligados ao desenvolvimento de novos imunobiológicos.  

O Centro de Desenvolvimento e Inovação do Butantan (CDI), que reúne 12 laboratórios, trabalha pelo fortalecimento de plataformas tecnológicas, promovendo e acelerando o avanço tecnológico para a elaboração de novas vacinas, soros e medicamentos. 

As plataformas são estruturas específicas que possibilitam o avanço da geração do conhecimento. Elas permitem a realização de ensaios de provas de conceito, o desenvolvimento de novos processos e/ou suas melhorias, a criação de protótipos e o estabelecimento de protocolos produtivos. Assim, geram produtos para testes pré-clínicos e mantêm, em todas as etapas, uma interface com o sistema de qualidade institucional. Desta forma, o conjunto de resultados obtidos pode ser transferido ao setor produtivo e, enfim, chegar ao mercado e à população. 

“O desenvolvimento de uma tecnologia e de um produto passa por diferentes etapas. É um processo complexo que exige uma série de conhecimentos de diversas áreas, mão de obra e infraestrutura especializada, processos escalonáveis, rastreáveis e reprodutíveis. O desenvolvimento também passa por provas de efetividade e segurança, pela análise de viabilidade etc.”, explica a diretora de Desenvolvimento e Inovação do Butantan, Ana Marisa Chudzinski-Tavassi.

Com as plataformas que compõem o CDI, diversos processos tecnológicos que viabilizam a produção de novos itens podem ganhar celeridade. “O Butantan já desenvolve e domina várias tecnologias para a geração de imunobiológicos como vacinas e soros. Trabalhamos no desenvolvimento de vacinas como a da dengue, rotavírus e raiva, e também com antígenos para a produção de vários soros, sendo o último, o anti-SARS-CoV-2. Temos como meta gerar, absorver e aperfeiçoar tecnologias que possam rapidamente responder a necessidades emergenciais e também possam colocar a instituição como um player no cenário mundial no tema inovação”, resume. 

Atualmente, o Butanta