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Cinco estudos para entender por que a CoronaVac é a melhor vacina para quem tem comorbidades


Publicado em: 01/12/2021

Quem contrai Covid-19 e já possui alguma comorbidade, tem uma chance maior de evoluir para um caso grave do que outra pessoa totalmente saudável. De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, do Ministério da Saúde, pacientes com diabetes mellitus têm um sobre-risco aumentado de 4,2 vezes diante do SARS-CoV-2; quem tem doença renal crônica tem um sobre-risco de 3,2; e pessoas com outras pneumopatias crônicas, um sobre-risco de 2,2. Por isso, os 22 milhões de brasileiros com comorbidades entre os 18 e os 59 anos foram o 14º grupo a ser vacinado no Brasil, após os idosos.

Além de um risco maior de desenvolver um caso grave de Covid-19, pessoas com comorbidades também devem ser mais cautelosos em relação a qualquer tipo de medicamento, já que podem sofrer efeitos adversos não previstos. É por isso que a CoronaVac, vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac, é a mais recomendada para pessoas com comorbidades. Além de ter o mais alto perfil de segurança dentre os imunizantes disponíveis no Brasil contra a Covid-19, diversas pesquisas provaram sua eficácia neste grupo.

 

A equipe do Butantan compilou as cinco principais pesquisas científicas que mostram a efetividade da CoronaVac para grupos de risco, pacientes com comorbidades e imunossuprimidos.

O impacto da CoronaVac em pessoas com comorbidades e imunossuprimidos são um dos assuntos que será discutido no CoronaVac Symposium, simpósio internacional organizado pelo Butantan com o apoio da Sinovac para discutir os dados mais recentes sobre a vacina contra a Covid-19. O evento será totalmente online e acontece nos dias 7, 8 e 9/12. Saiba mais e inscreva-se no site coronavacsymposium.butantan.gov.br.

 

CoronaVac gera alta proteção contra Covid-19 em pacientes que convivem com a hepatite B

A conclusão faz parte de um estudo publicado por pesquisadores chineses em artigo na revista Cellular & Molecular Immunology, do grupo Nature, em 15/11. Segundo a pesquisa, após receber a segunda dose do imunizante, os pacientes apresentaram uma taxa de soroconversão de 87,25% para anticorpos IgG, e de 74,5% para os anticorpos neutralizantes. O trabalho foi realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Huazhong de Ciência e Tecnologia, de Wuhan, na China, onde eclodiu a pandemia de Covid-19. Participaram do estudo 284 pacientes com infecção crônica de hepatite B, sendo que 81 deles não haviam sido vacinados, 54 haviam tomado apenas a primeira dose da vacina, e 149 haviam completado o esquema vacinal de duas doses.

Saiba mais: CoronaVac produz anticorpos em 87% dos pacientes com hepatite B, mostra estudo chinês

 

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