Conhecido como “iaiá-de-cintura”, “carocha” ou “vaqueiro”, este inseto faz parte da família dos besouros e adora viver enterrado acompanhado de suas larvas. Ele só sai da “toca” uma vez por ano durante a época de chuvas para se reproduzir e, quando é visto, está caminhando pelo solo. O ato de viver no mundo subterrâneo é, também, uma proteção contra predadores.
De nome científico Hypocephalus armatus, ele mede entre seis e oito centímetros, tem variação de cor entre preto e marrom, antenas curtinhas e patas adaptadas para cavar a terra. Estudos indicam que sua alimentação é composta por raízes e matéria orgânica vegetal em decomposição.
O iaiá-de-cintura só é encontrado no norte de Minas Gerais e no sul da Bahia, onde faz parte da cultura popular. Em Minas ele é capturado e amarrado a fitas coloridas em grutas, e usado como brinquedo para bebês e decoração para berços. Já em certas regiões da Bahia é comum vê-lo como enfeite de presépios e adereço de árvores de Natal.
IAIÁ-DE-CINTURA, CAROCHA OU VAQUEIRO
Espécie: besouro da ordem Coleoptera, da família Vesperidae e do gênero Hypocephalus armatus.
Onde habita: norte de Minas Gerais e sul da Bahia.
Características físicas: corpo com seis a oito centímetros, de cor preta ou marrom, antenas curtas e patas adaptadas para cavar a terra.
Alimentação: raízes e matéria orgânica em decomposição.
Curiosidade: é utilizado como brinquedo para bebês e enfeite de Natal.
*Fotografia de Pedro Cattony, tecnologista no Laboratório Estratégico de Diagnóstico Molecular do Instituto Butantan, em parceria com os fotógrafos Guilherme Correia e Paulo César, que fizeram o registro no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo