As vacinas foram muito importantes e cumpriram seu papel em reduzir a mortalidade e os casos graves da Covid-19. Sem elas, nós teríamos hoje três vezes mais mortes do que tivemos.
Em diversos públicos, a CoronaVac é a vacina com menos efeitos adversos comprovados em pesquisas e, quando há, são leves como dor no braço, fadiga e febre baixa, ou seja, não precisam de hospitalização. Um estudo publicado na revista científica Lancet Infectious Diseases em agosto de 2021, mostrou que a vacina causou eventos adversos em apenas 29% a 33% das pessoas imunizadas. Outro estudo publicado na revista Vaccines, mostrou que comparada às vacinas de RNA mensageiro, a CoronaVac também causou poucos eventos adversos. O estudo contou com 1.129 pessoas imunizadas com CoronaVac, e apenas 48,1% delas relataram efeitos adversos, diferente da vacina de RNA mensageiro que teve 969 pessoas e houve notificação de 82,7%.
#FAKE Vacinação é parte de um plano de redução da população mundial. Não são verdadeiras as informações que circulam no Telegram que dizem que as vacinas são responsáveis por mortes e fazem parte de um plano para diminuir a população no mundo. Vários estudos já mostraram que os imunizantes são seguros e salvaram milhões de vidas durante a pandemia. Vale lembrar que as vacinas foram aplicadas, com segurança, em quase 70% da população mundial.
#FAKE Vídeo mostra que Lula não recebeu vacina contra Covid-19. É falso o vídeo que circula nas redes sociais afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tomou a vacina bivalente e que a seringa estava "vazia". Vídeos e fotos com maior proximidade comprovam que a vacinação ocorreu de fato. O imunizante, assim como as demais vacinas, é composto por um líquido límpido e incolor.
#FAKE Tratamento "detox vacinal" reverte efeitos da vacinação. Médicos negacionistas têm oferecido a altos preços tratamentos falsos de "detox vacinal" e "reversão vacinal", que servem para eliminar supostos efeitos nocivos da vacina. Mas as vacinas não causam nenhum mal à saúde - todas são altamente seguras e eficazes e passaram por rigorosos estudos, analisados por comitês independentes e agências reguladoras, antes de serem disponibilizadas para a população. Os serviços oferecidos por estes médicos não têm embasamento científico e não conferem nenhum benefício ao paciente.
#FATO Doses de reforço são necessárias para manter proteção contra a Covid. Diversos estudos já mostraram que, com o tempo, a imunidade adquirida com a vacinação contra o SARS-CoV-2 tende a cair, independente da vacina utilizada. Por isso, é muito importante estar com as doses de reforço em dia para continuar protegido. O Ministério da Saúde recomenda uma dose de reforço a partir dos 5 anos e duas doses de reforço para pessoas acima dos 40, que devem ser administradas após 4 meses da última dose.